segunda-feira, 18 de maio de 2009

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Alunos de Direito - Turno da Tarde

Avaliação Mensal dia 29/maio/2009
Assunto: Elasticidade e Estruturas de Mercado

Alunos de Direito - Turno da Noite

Avaliação Mensal dia 21/maio/2009
Assunto: Demanda e Oferta, Elasticidade e Estruturas de Mercado

Alunos de Administração

Lembrem-se: Avaliação Mensal - sexta-feira, dia 22 de maio de 2009.
Assunto: Elasticidade e Estruturas de Mercado

Exercício sobre Demanda e Oferta

Disciplina: Economia Professor(a): Ana Maria Chaib Gomes Ribeiro


Lista de Exercícios 01
1. Em uma economia de mercado, os problemas do “o quê”, “quanto”, “como” e “para quem” deve ser produzido são resolvidos:
a. Pelos representantes do povo, eleitos por meio do voto.
b. Pelos preços dos serviços econômicos.
c. Pelo mecanismo de preços.
d. Pelos preços dos recursos econômicos.
e. Pela quantidade dos fatores produtivos.
2. Aponte a alternativa falsa. Os bens são procurados porque:
a. São raros.
b. São escassos.
c. São livres.
d. São ofertados.
3. Assinale a alternativa correta:
a. A macroeconomia analisa mercados específicos, enquanto a microeconomia analisa os grandes agregados.
b. A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da macroeconomia.
c. No mercado de bens e serviços, são determinados os preços dos fatores de produção.
d. A questão de “como produzir’’ é decidida no mercado de fatores de produção.
e. Todas as alternativas estão erradas.
4. Assinale os fatores mais importantes, que afetam as quantidades procuradas:
a. Preço e durabilidade do bem.
b. Preço do bem, renda do consumidor, custos de produção
c. Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, renda e preferência do consumidor.
d. Renda do consumidor, custos de produção.
e. Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, custos de produção, preferência dos consumidores.
5. O leite torna-se mais barato e seu consumo aumenta. Paralelamente, o consumidor diminui sua demanda de chá. Leite e chá são bens:
a. Complementares.
b. Substitutos.
c. Independentes.
d. Inferiores.
e. De Giffen.
6. Supondo o preço do bem no eixo vertical e a quantidade ofertada no eixo horizontal, podemos afirmar que, coeteris paribus:
a. A curva de oferta desloca-se para a direita quando o preço do bem aumenta.
b. A curva de oferta desloca-se para a esquerda quando o preço do bem cai.
c. A curva de oferta desloca-se para a direita quando aumentam os custos de produção.
d. A quantidade ofertada aumenta quando o preço do bem aumenta, coeteris paribus.
e. Todas as alternativas estão corretas.
7. Para fazer distinção entre oferta e quantidade ofertada, sabemos que:
a. A oferta refere-se a alterações no preço do bem; e a quantidade ofertada, a alterações nas demais variáveis que afetam a oferta.
b. A oferta refere-se a variações a longo prazo; e a quantidade ofertada, a mudança de curto prazo.
c. A quantidade ofertada só varia em função de mudanças no preço do próprio bem, enquanto a oferta varia quando ocorrerem mudanças nas demais variáveis que afetam a oferta do bem.
d. Não há diferença entre alterações na oferta e na quantidade ofertada.
e. N.r.a.
8. Assinale a alternativa correta, coeteris paribus :
a. Um aumento da oferta diminui o preço e aumenta a quantidade demandada do bem.
b. Uma diminuição da demanda aumenta o preço e diminui a quantidade ofertada e demandada do bem.
c. Um aumento da demanda aumenta o preço e diminui a oferta do bem.
d. Um aumento da demanda aumenta o preço, a quantidade demandada e a oferta do bem.
e. Todas as respostas anteriores estão erradas.
9. Assinale a alternativa errada:
a. Os preços das mercadorias são determinados no mercado de bens e serviços.
b. “Quanto’’ produzir é decidido no mercado de bens e serviços.
c. “Para quem’’ produzir é decidido no mercado de fatores de produção.
d. A questão de “como’’ produzir é decidida no âmbito das empresas.
e. Todas as alternativas estão erradas.
10. O preço de equilíbrio para uma mercadoria é determinado:
a. Pela demanda de mercado dessa mercadoria.
b. Pela oferta de mercado dessa mercadoria.
c. Pelo balanceamento das forças de demanda e oferta da mercadoria.
d. Pelos custos de produção.
e. N.r.a.
11. Uma mercadoria que é demandada em quantidades maiores, quando a renda do consumidor cai, é um:
a. Bem normal.
b. Bem inferior.
c. Bem complementar.
d. Bem substituto.
e. N.r.a.
12. Assinale a alternativa correta:
a. A curva de procura mostra como variam as compras dos consumidores quando variam os preços.
b. Quando varia o preço de um bem, coeteris paribus, varia a demanda.
c. A demanda depende basicamente do preço de mercado. As outras variáveis são menos importantes e supostas constantes.
d. A quantidade demandada varia inversamente ao preço do bem, coeteris paribus.
e. N.r.a.
13. Uma das maneiras de fazer distinção entre aumento da quantidade procurada e aumento da procura é dizer que o primeiro:
a. Poderia resultar de uma queda de preço, enquanto o segundo, não.
b. Não poderia resultar de um aumento de preço, enquanto o segundo, sim.
c. Refere-se a um aumento de curto prazo na quantidade adquirida, e o segundo a um aumento de longo prazo.
d. Provoca um aumento das despesas totais por parte dos compradores, enquanto o segundo, não.
e. É essencialmente o mesmo que o segundo, à exceção de certa diferença na elasticidade-preço da procura.
14. Assinale o fator que não provoca deslocamento da curva de oferta de um bem.
a. Alteração no preço do próprio bem.
b. Alteração nos custos de produção.
c. Alteração no preço de um bem substituto na produção.
d. Alteração nos objetivos do empresário.
e. Alterações na tecnologia de produção do bem.
15. O equilíbrio de mercado de um bem é determinado:
a. Pelos preços dos fatores utilizados na produção do bem.
b. Pela demanda de mercado do produto.
c. Pela oferta de mercado do produto.
d. Pelas quantidades de fatores utilizados na produção do bem.
e. Pelo ponto de intersecção das curvas de demanda e da oferta do produto.
16. O que determina a quantidade demandada de um bem ou serviço?
17. Uma mudança nos gostos dos consumidores provoca um movimento ao longo da curva de demanda ou um deslocamento da curva de demanda? E uma variação no preço?
18. O que determina a quantidade ofertada de um bem ou serviço?
19. Uma alteração na tecnologia produtiva provoca um movimento ao longo da curva de oferta ou um deslocamento da curva de oferta? E uma variação no preço?
20. Guaraná e pizza são bens complementares porque freqüentemente são desfrutados na mesma ocasião. O que acontece no mercado de pizza, com a oferta, a demanda, a quantidade oferecida, a quantidade demandada e o preço, quando o preço do guaraná sobe, em razão do aumento nos custos?

Exercício sobre Elasticidade

Exercício sobre Demanda e Oferta
1. Qual a importância de se medir a elasticidade da Demanda e da Oferta?
2. Quais os tipos de elasticidade que são medidas em relação à Demanda e em relação à Oferta?Explique os tipos
3. Cite exemplos de aplicações práticas da Elasticidade da Demanda e da Oferta.
4. Se o produto A é um bem normal e o produto B é um bem inferior, um aumento da renda do consumidor provavelmente:
a. Aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B permanecerá constante.
b. Aumentarão simultaneamente os preços de A e B.
c. O consumo de B diminuirá e o de A crescerá.
d. Os consumos dos dois bens aumentarão.
e. N.r.a.
5. O efeito total de uma variação no preço é a soma de:
a. Efeito substituição e efeito preço.
b. Efeito substituição e efeito renda.
c. Efeito renda e efeito preço.
d. Efeito preço, efeito renda e efeito substituição.
e. N.r.a.
6. O leite torna-se mais barato e seu consumo aumenta.Paralelamente, o consumidor diminui sua demanda de café.Leite e café são bens:
a. Complementares. b Substitutos. c.Independentes. d.Inferiores.
7. Dê as características da estrutura de mercado tipo concorrência monopolista. Diga como e onde se aplica.
8. Diga quais são as funções da moeda.
9. Dê as características da concorrência perfeita e diga como e onde se aplica.
10. Qual a função do CADE – Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico?
11. Quais são as práticas mais comuns no oligopólio? Como regulam o mercado? Dê exemplos.
12. Faça a diferença entre os tipos de cartel.
13. Faça um quadro comparativo entre as diferentes estruturas de mercado.
14. Explique o monopólio por tradição.
15. Explique porque não existe a estrutura de mercado chamada de concorrência perfeita ou concorrência pura na vida real.
16. Dados os valores de D Px= 15% DQX=45%. QX =5% x, P x= 20%, PY =14%, DPY = 22%, DQY=10%. QY= 35 R= 12% DR= 10%
a. Qual a elasticidade de X e de Y?
b. O bem X é complementar ou substituto de Y?
c. Qual a elasticidade-renda de X?
d. Com relação a questão “c”, X é que tipo de bem?

17. Coloque em ordem crescente da elasticidade ( do menos elástico para o mais elástico)
Blusa b.blusa de seda c.blusa de manga d.blusa de tecido
Fórmulas:
Er=DQ . R
DR Q
ED=DQ . P
DP Q
EXY=DQX . PY
DPY QX
EO=DQ . P
DP Q

Exercício sobre Estruturas de Mercados

Disciplina: Economia
Profa. Ana Maria Chaib Gomes Ribeiro

EXERCÍCIO DE REVISÃO

1. Por que a curva de demanda que uma firma monopolista enfrenta é diferente da curva de demanda enfrentada por uma firma em um mercado em concorrência perfeita?
2. Qual das seguintes colocações é uma característica do mercado de concorrência monopolista?
a. Existência de muitas empresas e produção de produtos homogêneos
b. Existência de poucas empresas e produção de produtos diferenciados
c. Existência de poucas empresas e produção de produtos similares
d. Existência de poucas empresas e produção de produtos homogêneos
e. Existência de muitas empresas e produção de produtos diferenciados
3. Quando um mercado é dominado por um número pequeno de empresas que sejam interdependentes, ele é considerado:
a. Um oligopólio
b. Um monopólio
c. Um monopólio integrado
d. Um mercado de concorrência monopolística
e. Um mercado perfeitamente competitivo
4. Um cartel centralizado ou perfeito:
a. Não determina as decisões de preços e quantidade para todas as empresas membros
b. Não leva a solução de monopólio
c. Age de forma a não caracterizar um concluio
d. Não é a forma mais perfeita de cartel
e. Nenhuma das alternativas anteriores
5. O que é oligopólio? Cartel? Dumping? Truste? Como interferem na liberdade de escolha do consumidor?
6. O que pode originar monopólios?
7. Como a propaganda influencia em cada uma das estruturas de mercado?
8. Como surgem os oligopólios e por que se mantêm os oligopólios?
9. Quais são os tipos de sanções que podem recebem as firmas oligopolistas que “quebram” o cartel (furam os acordos informais)?
10. Caracterize as estruturas de mercado.
11. Como se aplica a teoria da concorrência perfeita? Para que serve?
12. Caracterize o oligopólio e diga quais as práticas desenvolvidas por esta estrutura de mercado para manter o mesmo preço dos produtores..
Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F) ao lado de cada proposição: Vale 2,5 pontos
a. Concorrência Monopolista e Monopólio são sinônimos ( )
b. Cartel é uma estrutura de mercado que possui poucos vendedores ( )
c. A transparência de mercado é um fator que inviabiliza a concorrência monopolista de existir na prática ( )
d. Truste é um tipo de estrutura de mercado em que várias empresas, já detendo a maior parte do mercado, combinam-se ou fundem-se (holdings) numa única organização. Para assegurar esse controle, estabelecem preços elevados que lhes garantam altas margens de lucro. Os trustes, em muitos países, são proibidos por lei, mas de eficiência duvidosa. ( )
e. Somente existe um tipo de monopólio pois só existe um vendedor no monopólio ( )
f. A propaganda não influencia na concorrência monopolista. ( )
g. A propaganda influencia na concorrência perfeita. ( )
h. A estrutura de mercado que permite que a concorrência em sua forma mais ampla é o monopólio( )
i.Se uma empresa está operando em monopólio o lucro dela é sempre exorbitante ( )
13.Dê as características da Concorrência Monopolista. Cite exemplos de empresas que operam dessa forma.
14. Dê as características do Monopólio.
15. Defina as Estruturas de Mercado mais comuns quanto a número de compradores e vendedores.
16. Em que país a Concorrência Perfeita é implementada no mercado? Por que?
17. Dê as características da Concorrencia Monopolista.

Trabalho sobre Socialismo

Faculdade Piauiense – FAP Teresina
Coordenação do Curso de Bacharelado em Direito
Disciplina: Introdução a Economia
Professora: Ana Maria Chaib Gomes Ribeiro, MSc


1. Leia atentamente todo o enunciado, antes de começar a responder. Tenha cuidado com a expressão escrita. Seja original e crítico nas suas respostas. Desenvolva as suas respostas
2. O trabalho pode ser individual ou em dupla, e vale até 10,00 (dez) pontos se correto.
3. O trabalho é opcional. Ninguém é obrigado a fazê-lo;
4. As respostas devem partir da compreensão de cada aluno. Respostas copiadas ou similares às apostilas, livros, xerox ou a de outros alunos serão consideradas nulas.
5. O exercício devera ser entregue até dia 19-06-2009, data da avaliação bimestral, e pode ser feito via Internet (formato .doc ou.pdf) ou em papel entregue na sala de aula. Não serão recebidos trabalhos fora da sala de aula. Os trabalhos entregues depois do dia marcado não serão considerados.
6. Você pode e deve consultar outros textos sobre o assunto.
TRABALHO SOBRE O SOCIALISMO

Leia atentamente o texto sobre a ascensão do Socialismo


A crise do capitalismo, a guerra e o socialismo

Apresentação

O comportamento do imperialismo no Iraque, na Iugoslávia, na Colômbia, na insistência em manter e ampliar a OTAN a todo o globo e desenvolver o chamado escudo espacial, está indicando com clareza qual é a sua verdadeira natureza, profundamente analisada neste texto de J.Posadas.
Mesmo com a desaparição da URSS - mas não das experiências socialista no mundo - o capitalismo não inaugurou nenhuma 'era de paz': mais recuou o campo socialista, mais avançou o militarismo, a barbárie e a agressão.
A força da análise dialética é imbatível: a história ensina que é necessário preparar-se para enfrentar, por meio de uma frente única entre todas as forças, movimentos e países progressistas, a violência reacionária do capitalismo, opondo a ela a organização revolucionária, que inclui a preparação militar.
Os acordos militares entre a China, a Rússia e mesmo a Índia, neste contexto, representam um avanço necessário. O exemplo revolucionário de Cuba, que leva adiante a experiência socialista ao seu nível mais elevado considerando as circunstâncias históricas e o seu isolamento, é um elemento que dá à humanidade a força para enfrentar o capitalismo e permitirá retomar o caminho da construção do socialismo no mundo, superando as conseqüências da guerra generalizada que o capitalismo já está praticando.
A guerra é uma necessidade do capitalismo. É parte da concorrência capitalista e tem origem na acumulação do capital. Não incide diretamente na comercialização, porém na produção e no lucro sim, porque a indústria de armamentos representa quase vinte por cento da produção dos grandes países. E em alguns casos, como os Estados Unidos, se a fabricação de armas chega a parar há um colapso - não uma crise - e se afunda tudo.
Os maiores capitais do mundo estão investidos nas armas atômicas, que são do Estado, mas que paga às empresas privadas. Existe uma infinidade de empresas privadas que produzem peças, preparados químicos atômicos, que depois vendem ao Estado. Logo a fabricação de armamentos convencionais é uma parte preponderante em todos os orçamentos. A parte constituída pelos armamentos chega a vinte e cinco por cento da exportação da França; e a mesma coisa ocorre com a Bélgica.
Isso forma toda uma camada de gente que deseja a guerra, e que se não pode provocá-la entre os grandes países, fornece a outros países que guerreiem. Isto não que dizer que fabricam a guerra, esta é uma necessidade social para quem dirige ou para quem se defende. Então, quando estes setores vendem armas, vendem-nas em determinadas situações e investem ali. Se tudo isso se paralisa, desencadeia-se uma crise na qual o capitalismo estoura, porque justamente na indústria de guerra ele avançou muito no controle sobre setores da pequena burguesia alta e média; isto significa que se esta não vê perspectiva, abandona o campo capitalista.(...)
A especialização existia antes porque não havia o conhecimento científico da eletrônica, do movimento do átomo, das relações átomo-movimento - energia. Ao passo que hoje, qualquer operário que estuda aprende em seguida e maneja uma máquina eletrônica, mesmo as mais complicadas. Isto significa que a pequena burguesia já não tem a mesma categoria que antes, quando constituía um setor bem diferenciado. Hoje não, cada vez mais se sente parte daquilo que produz, uma vez que ao apertar o botão está produzindo. Existem complexos (assim chamamos pela quantidade enorme de aparelhos e pela variedade) que são manejados apenas por três operários. Quer dizer, que a generalização do sistema de produção vai eliminando o proletariado, vai reduzindo o número de operários, mas também vai ganhando a pequena burguesia técnica e científica às fileiras do proletariado.
Ao mesmo tempo em que se desenvolve este processo, o capitalismo não tem outra solução que a guerra. E a decisão da matança que vai significar a guerra, existe independentemente da existência da vontade ou não de um outro capitalista, é a necessidade do regime o que produz a guerra. E por regime se entende que a estrutura econômica determina que para que a economia funcione, os planos essenciais devem ser decididos pela grande indústria, pelo grande capital, a grande finança, porque ao estar tudo concentrado estes determinam o movimento econômico das outras empresas ou dos grupos financeiros menores.
E acima de tudo, existe uma grande concentração porque cada vez mais se centraliza a função do grande capital nos países capitalistas, a concorrência é muito mais veloz, mais dinâmica e mais forte do que em qualquer outra etapa da história. Ao mesmo tempo, a concorrência significa a concentração do capital, da produção e o controle da economia e, significa também que no controle do exército, da polícia e dos ensaios atômicos estejam os setores que correspondem, nos grandes países, a esse enorme poder econômico da grande indústria e das finanças.
Estes são os setores que determinam a guerra e que podem decidi-la em qualquer momento, sem que o parlamento, presidente, possam intervir. São os grandes setores que dominam a economia.
Antes de chegar ao ponto em que o processo revolucionário domine em países como os Estados Unidos ou a Alemanha, eles farão a guerra. Sendo assim, é preciso fazer uma análise de classe, não uma historiografia sobre o que disse este ou aquele. Por exemplo, se falamos das plantas: o nascimento de qualquer planta, flor, tem uma vida, uma historiografia que começa na semente, na sua relação com a terra e depois, o desenvolvimento.
Existe uma unidade que termina na fruta ou na flor. Este processo é estudado tanto na botânica, como na biologia ou na genética. Mas quando se trata da sociedade, os comunistas afirmam que este princípio muda, que este comportamento é diferente.
Por que outro comportamento? É o medo da guerra atômica! Antes, como se comportavam? Então respondem: {na época de Lênin era preciso fazer assim, agora não}. Por que agora não? A burguesia foi obrigada a mudar de concepção, de natureza? O que mudou para que a burguesia aceite não fazer a guerra agora, ou, possa aceitar a imposição de não fazer a guerra? Quais são os exemplos históricos que existem?
Analisemos a China como exemplo histórico. Em 1948, foi o lugar onde Stalin tentou impor uma grande conciliação com Chan Kai Chek, e apesar disso foi necessária a guerra para que se triunfe a revolução. Não há mudança social sem guerra. E ademais, como o capitalismo prepara o seu comportamento? De que maneira demonstra que seja influído pelo progresso da história, ou que se enfraquece, ou se desorganiza como classe? Onde se vê, onde se expressa isso? Não existe nenhum exemplo. No entanto, nem os comunistas e nem os socialistas discutem assim. Simplesmente dizem: {a guerra atômica é uma barbaridade, é o fim do mundo}. Dessa forma atemorizam, começando por se atemorizarem a si mesmos, o que os leva a ceder frente ao capitalismo. Procuram com isso instalar-se no campo inimigo para vigiá-lo, impedir-lhe que faça a guerra, ou, para controlá-lo, persuadi-lo a aceitar as mudanças.
É uma filosofia mística, não equivocada, é mística: é conceber o comportamento humano diferente do que é, não determinado pelas relações de produção. E a grandeza de Marx, essencialmente, é haver mostrado o fetiche da produção, e a existência real, material do capitalismo. Mas, fetiche da produção e o capitalismo são uma unidade.
O capitalismo sem a produção não serve, mas a produção sem o capitalismo serve.
O capitalismo sem a produção não tem força, porque dela depende toda a sua forma de pensar, de conceber e de ver.
O medo do capitalismo é diferente do medo comum das pessoas. O capitalismo tem medo porque sente um vazio na vida.
As pessoas, por outro lado, sentem medo frente a um fato concreto, porque sentem-se com menos força, não conhecem o fato, não se sentem com capacidade, ou não conseguem concentrar a atenção para compreender.
O capitalismo não experimenta essas sensações; suas reações não estão determinadas da mesma forma que as reações comuns das pessoas frente a um acontecimento, mas pelo medo de ser banido da história. Isto o influencia brutalmente e faz com que se encerre no seu interesse de classe. (...)
Os comunistas não discutem assim. Discutem baseados em suposições, imaginações, e não sobre a conclusão científica que é preciso extrair do comportamento das classes na história.
O temor à guerra atômica não é medo. Quem tem medo da guerra atômica? Eles, os dirigentes comunistas, estendem o seu próprio temor - que não é medo - que surge do receio a sentir-se responsáveis da destruição do mundo. (...)
A guerra não é o fim do mundo. Será uma destruição maior que as anteriores, no entanto, com relação ao aumento da destruição também aumentou a capacidade científica, a consciência e a inteligência do mundo para compreender que pode refazer tudo e melhor do que era antes.
Existe uma difusão constante, incontível do conhecimento e da transmissão do conhecimento sobre a economia, a astronomia, sobre as leis da física. Existe um conhecimento imensamente maior que antes. Consequentemente há um aumento da segurança do mundo com respeito ao porvir, à natureza, à produção e ao universo. Anteriormente havia um processo tímido um processo tímido da parte da humanidade, que não tinha decisão, porque apenas um círculo restrito era que possuía a compreensão. Em troca, agora existem os estados operários que mostram que pode-se vencer tudo. A guerra atômica será proporcionalmente maior que as outras guerras, mas nada mais.
Os efeitos mais importantes da guerra não são as destruições materiais - isso se reconstrói qualquer que seja a destruição -, são o temor que impõe e o sentimento de paralisia que comporta.
Na etapa precedente da história, era a burguesia que, depois da guerra, voltava reconstruir o processo místico que é a produção capitalista. Hoje não, são os Estados operários que imediatamente desenvolvem a confiança dialética no processo materialista da história. É preciso discutir com os camaradas comunistas, socialistas e de esquerda, sobre estes fenômenos.
Nós não desejamos a guerra atômica; a guerra é uma conseqüência inerente ao capitalismo. Marx, Engels e Rosa Luxemburgo escreveram muito sobre isso. Rosa Luxemburgo tem belas análises onde mostra que a indústria de guerra é parte inseparável da vida do capitalismo. E hoje, a indústria de guerra é enormemente mais potente que na época de Rosa de Luxemburgo.
Todo grande país capitalista tem aproximadamente 30% de sua economia dedicada a guerra. Eles disfarçam de mil maneiras: (o sujeito que olha o céu, o outro que cuida as estrelas). São milhares de pessoas que estão em funções desse tipo para objetivos militares. Somente os soviéticos, possuem uns mil satélites de investigação sobre o sistema capitalista, que ao mesmo tempo servem para a meteorologia. E os ianques; quantos tem? Porque os ianques devem investigar os soviéticos e os seus rivais capitalistas, os franceses, os alemães e os japoneses.
A base essencial do medo é a insegurança, o desconhecimento e a insegurança do método para compreender, porque pode haver desconhecimento, mas sem medo. Por exemplo, pode-se desconhecer o que existe por diante quando se vai em um avião, mas se olha o mapa e pronto. Não se conhece o que existe por diante, mas isso não é medo, porque existe o mapa que dá o conhecimento que falta. Com respeito ao futuro, o medo tem uma razão de natureza social, que é mais importante, que a dos aparatos, porque se trata de reações individuais, de temor individual. Uma das conseqüências da propriedade privada é o desenvolvimento do sentido individual em todos os aspectos da vida. E uma das conseqüências mais importantes da revolução socialista é o desenvolvimento do interesse coletivo.
A base do interesse coletivo e a confiança que poderemos resolver tudo, realizar tudo.
O capitalismo não: consegue uma coisa, outra, depois? Enquanto que o Estado operário sabe: vejam a Rússia, que estava destruída, Lenin fez o programa, três anos depois concede a NEP (Nova Política Econômica), mas constrói o Estado operário.

O papel da violência no processo da história (...)
A revolução não é terrorismo, nem é violência individual, é a forma necessária para o progresso. Para empurrar um objeto é necessário um impulso e forçar o estado estático no qual se encontra. O estado estático também é uma das formas do movimento, se não; não é possível empurrar.
O capitalismo chama o movimento de terrorismo, mas para avançar é preciso mover-se, é preciso tirar o obstáculo que impede o movimento. Quando se crava um prego, como se faz para que este entre? Se diz: (entra preguinho). Para tirar um parafuso, como se faz? Se diz: (sai parafuzinho), ou se usa a força? É o que Engels mostra: a passagem da semente à flor tem formas violentas; existe um momento no qual da forma anterior ocorre a transformação, sem que se observe claramente. Isto é, não vai pouco a pouco, passando de um estado a outro. O nascimento da criança também é assim. Pode-se acompanhar o processo e ir influindo, organizando, estimulando, elevando o processo de crescimento, mais a etapa do salto dialético não pode ser impedida. Em nenhuma forma de atividade natural ou social, pode-se impedir o salto, porque este é a forma do movimento. Um processo que vai caminhando e para, interromper-se o movimento, mais não pára de mover-se; é uma interrupção do movimento que depois é retomado.
Na sociedade o processo da violência é a forma que adquire o movimento da sociedade no determinado momento, como o trem que caminha, a flor que nasce, o vento, as relações humanas. Quem emprega a violência em ações de terrorismo individual não tem nada que ver com o conceito dialético da violência como um processo necessário para o progresso da história, são formas de agir para intimidar.
A revolução não intimida, a revolução ganha, porque se revela numa forma superior, econômica, social e humanamente, através do Estado operário. É superior, não tem interesses individuais, procura elevar a humanidade nas suas relações econômicas e sociais para então desprender-se de toda forma de medo e de toda forma de imposição. Desaparecerá também o que hoje se chama violência, e será admitida como a forma normal do movimento, que por um período se concentra, adquire o processo da dualidade e depois, a dualidade se resolve numa forma superior.
Os comunistas não discutem assim, por isso não discutem nunca de dialética, e quando falam de dialética é um ponto longínquo e escondido. E, no entanto, o método dialético é a base para compreender a história. Por isso muitos deles são críticos em relação ao método dialético, quando na verdade, todo sábio ou cientista, é dialético, mesmo que não saiba. J. Posadas (http://revolucaosocialista.vilabol.uol.com.br/crise5.html)

Padrão de resposta esperado
Mostrar a importância das crises capitalistas e o movimento de ascensão do socialismo (3,0 pontos)
Fazer a relação ou não com a crise ocorrida recentemente nos Estados Unidos, mencionando pontos comuns e pontos divergentes(3,0 pontos).
Colocar o seu ponto de vista sobre o assunto(4,0 pontos)